segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

"Não me arrependo dos momentos em que sofri, carrego as minhas cicatrizes como se fossem medalhas, sei que a liberdade tem um preço alto, tão alto como o da escravidão"
Paulo Coelho in Zahir
Se eu tivesse tentado e falhado, não sei como seria o resto da minha vida: por isso, decidi que era melhor viver sonhando do que enfrentar a realidade de que eu e ele nunca mais daríamos certo.

Ainda assim quando eu não tive nada a perder, recebi tudo. Agora, consigo, mais uma vez aproveitar os momentos que passo contigo, que partilho mesmo sem o tocar e sem o olhar nos olhos. (Ainda tenho medo de o ver a olhar para ela ou para as suas mensagens no seu telemóvel, ficando totalmente do mundo que me envolve e onde ele se insere.)

Ele afastou-se de alguém com quem poderia ter sido feliz, se se tivesse permitido ter uma segunda, terceira ou quarta oportunidade. Não que eu não a merecesse ou ele não quisesse - Apenas não tinha força para a dar ou porque não soube dar valor.

Sei que posso viver sem ele, mas gostaria de lhe dizer o que nunca disse enquanto estávamos juntos por falta de coragem e confiança: "Amo-te mais do que a mim mesma".
Se eu lhe pudesse dizer isto, então poderia seguir em frente.
"Se a dor tiver que vir, que venha rápido, porque tenho uma vida pela frente e preciso de a viver da melhor maneira possivel. Se ele tem que fazer alguma escolha, que a faça logo. Então, eu espero-o. Ou esqueço-o. Esperar dói. Esquecer dói. Mas não saber que decisão tomar é o pior dos sofrimentos."

Paulo Coelho in Na Margem do Rio Piedra eu sentei e chorei.