segunda-feira, 21 de junho de 2010

astronauta

Sempre admirei os homens das estrelas, planetas e cometas. A capacidade de serem mais que homens comuns e conseguirem dar um passo maior que eles próprios em prol de algo superior. A humildade e a entrega a projectos que superam os sonhos dos mais audazes.
Um dia também vou ser astronauta, mas de livros, poder saltar num fato especial frase a frase, de selvas de zebras para cidades plantadas para arranha-céus num virar de página consumido pela vontade de querer saber como vai acabar essa história que ainda não terminei de escrever.

Mas preciso de ti aqui: não para me ajudares a desenhar as letras perfeitinhas, soletrar correctamente, usar os termos certos - embora às vezes precise porque a minha letra é uma desgraça! - mas para me inspirares porque, tu, nesse teu fato invisível de astronauta levas-me em voos mais altos e a lugares mais longíquos onde a imaginação nunca tinha estado.
Vivemos numa descolagem constante - a contagem é para àqueles que necessitam de preparação e não de acção - e temos a adrenalina a correr no corpo quando as nossas bocas se tocam, as nossas linguas se enrolam e o tempo já parou no momento em que o nosso olhar se fixou um no outro e as estrelas pareceram um limite amador para nós.

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